Wickmayer e Beck negam primeiros títulos a Linette e Ostapenko
Em 2009, Yanina Wickmayer, então com 19 anos, chegou ao Estoril Open como uma quase desconhecida e saiu do Jamor com um título que parecia dar início a uma carreira memorável. Seis anos e muitos altos e baixos depois, a antiga número 12 mundial e atualmente no 86.º posto WTA, conquistou este domingo o quarto título da carreira em Tóquio, depois do Estoril 2009, Linz 2009 e Auckland 2010.
Num evento de Tóquio disputado no mesmo palco do maior torneio na próxima semana – de categoria WTA Premier, com a presença de Ivanovic, Wozniacki, Muguruza, entre outras – a belga brilhou para bater na final a polaca Magda Linette, a disputar a primeira final WTA da carreira, por 4-6, 6-3 e 6-3, em 2h10 de encontro.
“É um sentimento fantástico. É ótimo vencer o meu quarto título WTA, porque o último foi há vários anos e é excelente voltar a erguer um troféu. Têm acontecido muitas coisas, houve muitas lesões, mas tudo isso faz parte de uma carreira profissional”, confessou a belga, que esta segunda-feira vai subir 30 lugares até ao 56.º posto do ranking mundial.
No Quebéc City, único torneio do circuito (feminino ou masculino) a ser jogado em carpete, a experiência (relativa) também bateu a juventude, com Annika Beck a conquistar o segundo título WTA da carreira. A alemã, de 21 anos, despachou em apenas 53 minutos a letã Jelena Ostapenko, estreante em finais no principal circuito, de 18 anos, por claros 6-2 e 6-2.
Beck, que vai regressar ao top-50 na próxima semana, festejou a conquista. “Não fiz um jogo perfeito, há sempre margem para melhorar, mas estou muito feliz pela forma como consegui jogar e responder às diversas situações sob a pressão normal de estar a disputar uma final.”