Wawrinka revela qual o melhor e pior momento da sua carreira

Por José Morgado - Julho 17, 2020
Stan-Wawrinka

Stan Wawrinka deu uma interessante entrevista ao ‘Illustré’ onde falou abertamente sobre os momentos marcantes da sua longa carreira profissional. O suíço de 35 anos não tem dúvidas sobre qual foi o momento mais alto.

Foi claramente o Australian Open de 2014 que marcou minha carreira. É um Grand Slam, foi o primeiro e não há nada acima. 26 de janeiro de 2014 é o auge da minha vida. O sonho. Estava  numa pequena nuvem. Eu estava prestes a disputar a minha primeira grande final, sentia-me em boa forma, bem com o meu jogo, tive que jogar contra o Rafa Nadal, o número um do Mundo. Na pior das hipóteses… perdia. Mas ganhei”, lembrou Wawrinka.

O pior momento foi no mesmo ano e com Federer do outro lado. A minha meia-final das ATP Finals contra o Federer em 2014, de longe. Perdi esse encontro depois de ter quatro match points. Foi uma meia-final do Masters, o torneio mais popular depois do Grand Slams, reunindo apenas os oito melhores jogadores do mundo. Ter sido capaz de jogar contra o Djokovic na final e ter a esperança de vencer teria sido enorme. Eu perdi essa oportunidade. Foi muito, muito difícil. Na noite seguinte, mal dormi. Pensei muito e conversei com meus pais para soltar as minhas frustrações. O que me salvou foi jogar a final da Taça Davis na semana seguinte”.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt