Wawrinka: «Defrontar o Nadal na final de Roland Garros é o maior desafio que se pode ter no ténis»
Stan Wawrinka será certamente uma das pessoas mais felizes em Paris, esta sexta-feira. Afinal, o suíço está de regresso a uma final de um torneio do Grand Slam, após ter protagonizado uma batalha épica com o número um mundial, Andy Murray, onde venceu com os parciais de 6-7(6), 6-3, 5-7, 7-6(5) e 6-1, em mais de 4h30 minutos de jogo.
No final do encontro, em conferência de imprensa, ‘Stanimal’ estava muito satisfeito em voltar aos momentos das grandes decisões: “Estou muito feliz com o que fiz em court. Foi uma grande batalha. Esperava esta luta de todas as bolas da minha parte e tem um mérito muito maior ter conseguido ser agressivo durante todo o encontro. Foi uma partida incrível, diverti-me imenso e esteve um grande ambiente. Estou muito contente”, assegurou o vencedor de três títulos do Grand Slam.
Questionado sobre o segredo em ter 100% de vitórias em finais de torneios do Grand Slam, o helvético explicou o que sentiu em cada final. “Foram situações muito distintas. Na primeira estava muito tranquilo porque não tinha a pressão de ganhar mas nas outras duas encontrava-me super nervoso, pois acreditava que seria a minha última vez numa final de um torneio assim”, confessou Wawrinka.
E qual a sensação de defrontar Rafa Nadal? Stan é claro: “Jogar contra ele na final de Roland Garros é o maior desafio que se pode ter no mundo do ténis. Quando está no outro lado do court há que mudar totalmente a estratégia, movimentar-me muito bem para ser agressivo e saber que irei depender muito das minhas sensações”.
Wawrinka, em caso de vitória, além de aumentar para quatro o número de títulos do Grand Slam (segundo em Roland Garros) irá subir até à segunda posição da hierarquia mundial, o que será um máximo de carreira.