Vêm aí mudanças nos torneios ATP – e nem todas são más

Por admin - Setembro 24, 2015

Com alguns dos mais cobiçados torneios ainda por realizar, a temporada de 2015 não está, de todo, acabada, mas isso não impede que a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) vá já olhando para a próxima época e para as mudanças que quer ver implementadas nos torneios que se avizinham com alguma seriedade.

A lista de alterações para 2016 é longa e dirige-se, sobretudo, à fase de qualificação das provas ATP, com os jogadores a verem as suas regalias aumentar consideravelmente, de acordo com o site Fue Buena. Mas nem tudo são rosas, porque, se a ATP aceitou em abrir os cordões à bolsa, convém não esquecer que tem vindo a fechar cada vez mais a boca aos jogadores com a chamada lei da mordaça.

Eis a lista de mudanças que a ATP coloca em marcha a partir do dia 1 de janeiro de 2016:

  • Menos jogadores no qualifying dos ATP 250. Em vez de 32, cada torneio vai ter disponível na fase de qualificação apenas 16 vagas – 14 entradas diretas e mais dois wildcards.

  • A inscrição no qualifying é feita três semanas antes (vale também para os ATP 500 e Masters 1000) e os jogadores que se inscreverem em vários torneios terão eleger prioridades (1.ª, 2.ª, 3.ª opção).

  • Todos os qualifiers têm direito a alojamento, independentemente do tamanho da prova, assim como o lucky loser.

  • Aumento dos prémios monetários: o jogador que perder na última ronda da fase de qualificação vai receber 45 por cento do prémio monetário da primeira ronda do quadro principal e o que perder na ronda inaugural do qualifying recebe 22,5 por cento.

  • Todos os jogadores inscritos no qualifying vão ter direito a uma credencial para poderem usufruir dos courts de treino e terem direito a outras facilidades durante toda a semana.

  • Tanto os torneios ATP, bem como os Challengers, ficam obrigados a disponibilizar um ginásio devidamente equipado, seja no complexo ou no hotel.

  • É exigido aos jogadores a apresentação de um atestado médico.

  • Cada prova tem de ter um desfibrilador disponível a menos de três minutos de distância do court onde o encontro se está a disputar.

  • Em cima da mesa nas reuniões entre a ATP e o Conselho de Jogadores, que têm vindo a ser realizadas desde Wimbledon, esteve também o assunto “mau comportamento em court” e, quando a isso, a ATP é clara: não há espaço para “conduta contrária à integridade do jogo, comentários públicos contra uma pessoa, grupo de pessoas, torneio, patrocinadores e outros jogadores ou responsáveis da ATP”.