Vavassori rendido: «Defrontar Alcaraz é como estar debaixo de um comboio»
Não durou muito a experiência de Andrea Vavassori contra Carlos Alcaraz no ATP 500 de Roterdão, já que perdeu em 65 minutos e conquistou apenas três jogos.
O italiano falou, depois do encontro, ao Ubitennis e mostrou-se resignado frente ao número três mundial, deixando uma análise muito interessante sobre aquilo que é defrontar Alcaraz.
NÍVEL DEMASIADO ALTO
Já o tinha defrontado no ano passado em Buenos Aires e, talvez, em terra tivesse um pouco de mais tempo para jogar, mas aqui não me deu nenhum tempo. Serviu forte, a mais de 220 km/h e respondia 80% das vezes. Falhou muito pouco e serviu de forma muito inteligente. Só tive um break point e a única coisa que me posso lamentar é de não ter podido jogá-lo mas é difícil.
SENSAÇÃO DE NÃO CONSEGUIR FAZER NADA
Sentia-me um pouco como debaixo de um comboio. Fica difícil manter-me no encontro. Vês que vai tudo para a frente. Não estou muito habituado a jogar singulares e hoje [ontem] isso viu-se. Talvez pudesse ter feito mais algum jogo mas vencer este Alcaraz é muito difícil.
ELOGIOS A ALCARAZ… FORA DO COURT
É um rapaz muito especial. Conheço-o bem dos Challengers e é dos poucos que te cumprimenta sempre com um sorriso. Além do Jannik, que conheço melhor, o Carlos é especial. É um prazer jogar contra alguém como ele.
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