Vandeweghe explica aquecimento surreal: «Pedi para não o fazer devido a exaustão e doença»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 12, 2021
coco-vandeweghe

Sem que ninguém percebesse muito bem o que se passou, Coco Vandeweghe protagonizou um aquecimento verdadeiramente insólito com Ekaterine Gorgodze no ITF W100 de Landisville, nos Estados Unidos. Ora, a antiga top 10 mundial (agora fora do top 150) limitou-se a fazer slices e a bater direitas com a mão esquerda para desespero da adversária, mas agora veio a público explicar o que esteve por trás de tudo.

“Estou a sofrer uma sinusite severa que limita a minha respiração. No fim do segundo set no meu jogo de ontem, também comecei a sentir exaustão devido ao calor. No final do set, estava cheia de cãibras e tinha náuseas extremas. Tive dificuldades para terminar. Quando o encontro foi parado devido a calor extremo, o fisioterapeuta fez um grande trabalho a hidratar-me a refrescar-me”, começou por partilhar no Twitter.

Mas a chave esteve no que aconteceu de seguida. “Depois da suspensão, a minha adversária pediu para fazer aquecimento e eu pedi ao árbitro para não o fazer devido a exaustão e doença generalizada para tentar conservar energia para um terceiro set duríssimo em condições extremas. Por isso, recomendei à minha adversária que fizesse o aquecimento com o seu treinador, algo que é permitido por regra. Ekaterine e o treinador recusaram e requisitaram que eu aquecesse com ela. Tentei conservar o máximo de energia para jogar com toda a habilidade que pudesse no terceiro set. O meu encontro foi suspenso devido à chuva e movido para a manhã seguinte”, acrescentou.

Por fim, teve mesmo de desistir. “A exaustão devido ao calor continuou durante a noite e para esta manhã. Tentei aquecer de manhã e decidi desistir quando percebi que não ia competir com toda a minha habilidade. Nunca tive intenção de estragar o ritmo de jogo”rematou.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//bolamarela.pt/video-surreal-antiga-top-10-mundial-protagoniza-possivelmente-o-pior-aquecimento-da-historia/

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt