Vajda: «Domínio de Djokovic é tão grande que as pessoas ficam com ciúmes ao ver tanta perfeição»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 15, 2021
Foto: EPA

A relação de Novak Djokovic com o público é um tema que dá sempre muito que falar. Agora foi a vez de Marian Vajda dar a sua opinião sobre essa questão, garantindo que o grande problema é o facto de o número um do mundo… ser demasiado forte para a concorrência.

“É muito complicado. A imprensa escreve o que quer, talvez por ter uma agenda… Em alguns casos são parciais e não estão a ver a complexidade da personalidade de Novak. É fantástico, uma pessoa muito agradável e positiva, que dá energia aos espectadores. Às vezes, as pessoas estão a favor dos ‘underdogs’. Ao verem um Novak tão dominante, ninguém o quer ver a ganhar cada Grand Slam. O domínio dele é tão grande que as pessoas ficam com ciúmes por ver tanta perfeição. Não acreditam que seja possível ganhar tanta coisa. Djokovic é um exemplo assombroso para esta geração”destacou um dos treinadores do sérvio.

Mas Vajda não ficou por aqui. O treinador, que até nem esteve no All England Club, sente que ninguém levou o sérvio mesmo ao limite. “Sinto que ninguém testou Novak até ao ponto mais alto em Wimbledon. Na final, disse à minha família que ia ser em quatro set e que ia haver algum tie break. Acertei em cheio. Novak é muito inteligente em relva é um dos tenistas no ativo com mais experiência. Para Berrettini foi realmente difícil. Era a sua primeira final do Grand Slam e teve o azar de se cruzar com Novak em Wimbledon”, apontou.

Por fim, Vajda recusou apontar o limite de Djokovic. “Queremos é viver o momento porque projetar o futuro a longo prazo pode ser contraproducente. Podia dizer que tem mais dois, três ou quatro anos a este nível. Não sei. A única coisa que sei é que não está perto de parar. Não o quero limitar”rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt