USTA atira culpas para Bouchard pela queda no US Open
Um mês depois de Eugénie Bouchard ter acusado formalmente a Associação de Ténis dos Estados Unidos (USTA) pelos danos sofridos com a queda na sala de fisioterapia dos balneários femininos do US Open, a entidade organizadora do Grand Slam nova-iorquino decide responder à jogadora canadiana, sacudindo a culpa do capote sem quaisquer problemas de consciência.
Considera a USTA que a atual número 48 do mundo não devia ter entrado na sala de tratamento “sem consentimento expresso ou acompanhamento de pessoal autorizado”, conforme avança a BBC. “Como jogadora profissional e de topo, a requerente tinha experiência e conhecimento acerca dos procedimentos e protocolos usados no circuito” e “conhecia ou devia conhecer os procedimentos e protocolos sobre a forma como da sala de fisioterapia funciona”.
Bouchard diz ter deslizado numa substância escorregadia, estranha e perigosa, acusando a organização do torneio e a USTA de descuido, negligência e desrespeito. Entre as alegações da canadiana constam a ausência de quaisquer avisos sobre a substância presente no chão, a lesão na cabeça que não se limita a uma concussão, a descida abrupta no ranking e a impossibilidade de vencer os torneios de Tóquio e Pequim, dos quais se viu obrigada a desistir.
Sobre este último argumento, a USTA tem também algo a dizer: “qualquer ideia de que Bouchard venceria os seus torneios seguintes, caso não tivesse caído em Nova Iorque, é totalmente especulativa e incerta”.
A USTA defende-se, ainda, dizendo que a canadiana de 21 anos deixou o US Open, depois do incidente que a impediu de disputar os oitavos-de-final da prova, sem aceitar os serviços médicos disponibilizados pela organização.