Tsitsipas: «Já ouvi centenas de vezes que tenho de deixar o meu pai…»
Já se começa a tornar um tema antigo. Stefanos Tsitsipas é treinado pelo seu pai desde sempre e a época abaixo do esperado que está a realizar reacendeu as críticas, com muitos a ‘aconselharem’ o fim da ligação a Apostolos para que o grego possa mudar o rumo. No entanto, Tsitsipas rejeita liminarmente esse cenário, agora depois de terminar um período de teste com Mark Philippoussis, voltando o pai ao leme.
FASE ATUAL DA CARREIRA
Houve uma fase entre 2018 e 2020, muitos antes de Alcaraz, Sinner e Rune. Nesse momento, o foco estava em Zverev, Thiem e eu. Agora mudou, já não somos tão jovens. Os mais novos têm energia tremenda e não têm medo. Jogam com liberdade, não pensam em nada. Eu ainda penso em ganhar o meu primeiro Grand Slam e ser número um, penso muito nisso, mas não é tudo para mim. Estava agarrado a essa ideia quando era jovem e privou-me de coisas. Não quer dizer que esteja contente com o que fiz até agora, quero melhorar como jogador, mas a chave é o equilíbrio entre a vida pessoal, construir algo com alguém e avançar na carreira.
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QUEM PEDE PARA CORTAR COM O PAI
Já ouvi centenas de vezes que tenho de deixar o meu pai, mas quem o diz é quem não sabe nada da minha vida. Treino seis vezes por semana, passo mais de metade do dia a fazer ginásio, fisio, a falar com a minha equipa sobre nutrição, a fazer tudo o que é possível para subir de nível. Fui mal interpretado muitas vezes, mas não posso fazer nada sobre isso. Vou continuar a ser eu mesmo.