Tsitsipas abre o coração ao escrever carta ao ténis: «Tenho muito amor por ti mas também muito ódio»
Stefanos Tsitsipas é um dos jogadores com uma personalidade mais especial do circuito e, numa iniciativa do ATP, escreveu uma carta… ao ténis.
O tenista grego reviveu alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira e admitiu que sente pela modalidade uma espécie de amor-ódio.
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COMO TUDO COMEÇOU
Joguei o meu primeiro encontro ATP em Roterdão em 2017. Continuava a ser júnior e o meu primeiro rival foi o Tsonga. Nesses tempos era um tenista de espírito livre, jogava sem consequências. Esse encontro ensinou-me a ser mais cauteloso na hora de escolher as pancadas. Tive vitórias muito complicadas, duras derrotas, noites em que não dormi pela dor e sofrimento de perder encontros que não deveria ter perdido. Muito amor pelo ténis mas também muito ódio ao mesmo tempo.
MEMÓRIAS PRINCIPAIS
Uma das mais inesquecíveis foi o meu primeiro troféu Masters 1000 em Monte Carlo, onde me sinto como em casa. Ia ao torneio quando era criança e ganhar ali trouxe-me muitas emoções, senti-me muito nostálgico. É uma sensação que não podes mudar por nada. Ensinaste-me a viver a vida tal como vai, nunca duvidar de mim mesmo e continuar a viver, sem importar o que acontece.
COMO DESCREVE A SUA RELAÇÃO COM O TÉNIS
Fui muito leal e comprometido com a viagem. A cada dia sinto-me felizardo por ter-te elegido. No futuro, espero que tenhamos uma relação de amor recíproco um pelo outro. Espero que os meus filhos, algum dia, possam ser parte de ti e continuem o meu legado.