Treinador de Sinner reafirma inocência: «O Jannik não fez nada de mal»
Já falta cada vez menos para o regresso de Jannik Sinner mas entre a equipa do italiano continua a reinar o sentimento de injustiça devido ao castigo de três meses após o controlo positivo ao doping.
Simone Vagnozzi, treinador do número um mundial, deu uma entrevista ao La Reppublica onde recordou o momento em que se soube do controlo positivo, realçando, claro, que Sinner nunca fez nada de mal.
SENTIMENTO DE RESIGNAÇÃO
O ténis é uma metáfora da vida. Requer à capacidade de adaptar-se a circunstâncias sempre novas: bolas, superfícies, continentes diferentes. Nós não tivemos mais remédio que aceitar o que aí vinha, tentando tirar o melhor desta pausa. Sinceramente, esteve muito desligado nestas últimas semanas.
COMO RECEBEU A NOTÍCIA?
Foi um choque. Depois de reconhecer o que aconteceu, o que tinha passado, disse ao Jannik que tínhamos de manter a cabeça bem alta. Ele não fez nada de mal, qualquer pessoa que leu os documentos sabe disso. Não desejo a ninguém ter de viver uma situação assim.
SINNER OU ALCARAZ
Saberemos quando terminarem as suas carreiras e contarmos o número de títulos conquistados. Os dois são extraordinários mas depende da superfície, do clima, da hora do dia, da hora a que vão para o court. O Sinner quando o conheci era muito bom mas com pouca visão tática. Hoje já a tem, melhorou o serviço e as subidas à rede. Ainda trabalha em algumas variantes e está a ganhar mais confiança quando sobe à rede.
QUANDO PERCEBEU QUE SINNER TERIA UM FUTURO RISONHO
Nunca duvidei. Mas o clique aconteceu em Pequim 2023 quando ganhou ao Alcaraz e depois ao Medvedev. Ali, vi-o fazer coisas que não tinha feito antes, na rede sobretudo. Um dos primeiros objetivos que nos propusemos foi encontrar a maneira de ganhar ao Medvedev.
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