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Tio Toni revela o que disse a Nadal após ‘la décima’: «Para o ano, esse título não significará nada»
Toni Nadal é conhecido por ser implacável como treinador, tendo ‘criado’ um dos mais disciplinados jogadores da história do ténis, e tem orgulho nisso, revelando o seu pulso firme ora como orador, ora como simples entrevistado. Em declarações à ‘Babolat’, o treinador de 57 anos recuou no tempo para falar de alguns episódios vividos com o seu sobrinho e ex-pupilo Rafael Nadal.
“Quando o Rafael tinha 8 ou 9 anos, ele batia na bola com muita potência, mas, quando entrámos no circuito ATP, teve de jogar com jogadores mais experientes, e foi quando começou a bater a bola mais atrás”, relembra tio Toni, avançando no tempo para falar do primeiro título em Roland Garros.
“Foi incrível para nós. Quando são jovens, todos sonham em ganhar um torneio do Grand Slam. Para nós, espanhóis, Roland Garros sempre foi especial. O sonho era vencer lá. Quando o conseguimos, Rafael foi um dos melhores. Ele tinha vencido Monte Carlo, Barcelona e Roma, e quando chegou lá era um dos favoritos, tal como Federer “.
Sem ter pretensões de dar passos maiores que a perna, Toni Nadal sempre acreditou que Rafa estaria destinado a grandes feitos. “Quando ganhámos o primeiro, não imaginava que o Rafa poderia chegar aos dez, mas quando ganhou o segundo, eu acreditei que ele poderia ganhar o terceiro”.
“Em 2014”, prosseguiu, “quando venceu o nono, começámos a ter alguns problemas. O Rafa não conseguiu vencer durante três anos. Em 2017, antes de irmos [para Paris], disse à minha família: ‘o Rafael vai vencer a taça este ano’. E quando ganhou, a primeira coisa que fiz foi telefonar ao meu filho e dizer-lhe, ‘lembras-te do que eu disse?’. Sempre acreditei que o Rafael poderia vencer, assim como acho que ele pode ganhar um décimo primeiro”.
Até porque, o que se segue é o que realmente importa. “Quando ele ganhou no ano passado, e tinha o troféu nas mãos, eu disse-lhe: ‘Está bem, agora tens o troféu, mas no próximo ano, quando voltares, esse troféu não vai significar nada, vais estar novamente assustado quando o torneio começar ou quando jogares a final, se lá chegares. Todos os anos é a mesma história”.
Toni Nadal deixou de acompanhar o seu sobrinho no final da temporada passada, para se dedicar à família e aos seus próprios projetos. No próximo mês de maio, vai estar no Porto, para um curso de treinadores da Global Professional Tennis Coach Association, evento do qual o Bola Amarela é parceiro.
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