This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Tiafoe reafirma-se: «Continuo a pensar que Alcaraz e Sinner não são invencíveis»
Se há algo que define Frances Tiafoe (30º) é que raramente poupa palavras ou se contém quando fala publicamente. A sua personalidade, valeu-lhe um arquivo de declarações onde nem sempre sai bem na fotografia, mas que o transforma num dos tenistas que mais jogo dá à imprensa. E, claro, quando mostra a sua melhor versão em court, o seu ténis, incrivelmente divertido, também lhe dá algum crédito quando diz certas coisas, especialmente quando enfrenta os melhores do mundo em torneios ATP.
Como se não bastasse, o norte-americano é um dos poucos que se pode dar ao luxo de exibir vitórias sobre Carlos Alcaraz (1º) e Jannik Sinner (2º), o duopólio que domina o circuito com mão de ferro. O problema, claro, é que essas vitórias já ficam muito distantes: remontam a 2021, quando nem o espanhol nem o italiano eram uma fração do que são hoje.
Especialmente com Carlos Alcaraz, com quem já protagonizou encontros de altíssima tensão. Em concreto, dois: umas meias-finais do US Open 2022, que abriram ao murciano a porta para o seu primeiro Grand Slam, e uma terceira ronda em Wimbledon 2024, na qual Carlitos fez uma autêntica manobra de sobrevivência. Em ambas as ocasiões, o encontro foi até ao quinto set e a surpresa pareceu realmente possível
PODE VENCER A ALCARAZ E SINNER
“Continuo a pensar que o Carlos e o Jannik não são invencíveis. Tenho de pensar dessa forma. Olha, enfrentei o Carlos duas vezes, ele ganhou esses dois Grand Slams e, em ambos os encontros, fomos ao quinto set. E continuo a pensar que deixei passar essas oportunidades. O encontro do ano passado, em Wimbledon, acho que foi um jogo que deixei escapar. É verdade que no US Open fui-me aguentando como podia. Chegámos a estar 3-3 no quinto set, mas eu sobrevivia como conseguia em cada parcial, até naqueles que ganhei. No entanto, em Wimbledon senti mesmo que estava um set à frente, com dois 0-30 nos seus jogos de serviço, por isso. Se me perguntas: são dois jogadores dificílimos de bater? Claro que sim. É por isso que ganham praticamente todos os torneios em que jogam. Mas, se me dizes que praticamente todo o circuito tem hipótese de vencer qualquer um, e que no fim da semana tens de ganhar a dois jogadores, eu assino por baixo.”
Leia também:
- — Sinner e Alcaraz elogiam-se mutuamente: «Ele não tem fraquezas»
- — Jannik Sinner já prepara a nova época com olho no Australian Open 2026
- — Serena Williams reage aos rumores do regresso à competição: «Meu Deus, não vou voltar!»
- Categorias:
- ATP World Tour
