Thiem garante que a parte mais difícil de recuperar de lesão foi o lado mental
Dominic Thiem pode, por fim, respirar de alívio num Grand Slam. O austríaco venceu o seu primeiro encontro num Major em dois anos e meio, ao bater Alexander Bublik para garantir uma vaga na segunda ronda do US Open. O antigo top 3 mundial ficou radiante e analisou o percurso de sofrimento para recuperar da lesão no pulso direito até aqui.
ANÁLISE À VITÓRIA
Foi um grande encontro da minha parte desde a primeira bola. A vitória é muito especial porque é a primeira em mais de dois anos e meio num Grand Slam. Foram seis ou sete Grand Slams sem conseguir um triunfo, então é excelente, sobretudo porque foi aqui no US Open, onde tenho muitas recordações especiais.
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ENTRE O MENTAL E O FÍSICO
A confiança no meu físico está aqui. Desde a minha lesão joguei muito torneios e fiz muitos, muitos treinos. O pulso está perfeito. A parte mental é que não foi tão fácil recuperar como o braço. Não estava a fazer o mesmo trabalho que estava habituado antes da lesão, então não foi fácil. Cada vitória ajuda muito a nível mental e ajuda a voltar a confiar a cem por cento no pulso e que posso fazer o que quiser com a direita.
PENSOU RETIRAR-SE?
Jamais pensei em retirar-me. Ainda sou muito jovem para isso! Voltar aqui ajuda sempre, não apenas por ter ganho, mas pela cidade e pelo torneio. Tem uma energia especial. Se passas duas ou três semanas em Nova Iorque isso dá-te toda a energia possível.