Thiem explica por que razão prefere a esquerda a uma mão

Por José Morgado - Maio 30, 2019
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Dominic Thiem, número quatro mundial e para muitos um dos maiores favoritos a ganhar Roland Garros 2019, ultrapassou esta quinta-feira mais um obstáculo rumo à terceira ronda em Paris e no final do encontro voltou a ser questionado sobre um dos seus temas favoritos: a esquerda a uma mão. O austríaco, que há uns dias defendeu que a pancada não está em vias de extinção, conta agora a razão pela qual bate essa pancada dessa maneira.

“Até aos 12 anos aprendi a bater a duas mãos e era assim que jogava. Mas depois mudei. Sempre gostei de ver os outros baterem a uma mão e quando me disseram que já tinha poderio físico para a mudança… mudei”, confessou Thiem, que é um fã da pancada. “Para quem tem uma habilidade natural para fazer slices e amortis, como eu, é melhor. Ajuda muito.”

Os efeitos e os spins também foram tema de conversa. “É mais fácil spinar a bola de esquerda a uma mão, na minha opinião. Mas a transição não foi rápida, porque ali aos 12 ou 13 anos os meus resultados pioraram muito. Era o melhor de todos os escalões até aos 12 anos e depois baixei bastante no ranking. Demorei anos a consolidar a esquerda a uma mão…”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt