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Tenista alemão conta horas de pânico para evitar quarentena no Cazaquistão
Yannick Maden, de 30 anos, viveu esta semana dias de grande pânico, ao ser obrigado a abandonar em pouco mais de 24 horas o Cazaquistão para evitar ter de ficar em quarentena de 14 dias no seu hotel em Nur-Sultan, onde estava a jogar um torneio Challenger. Tudo isto, claro, por causa da pandemia de coronavírus.
“Hesitei muito até viajar, mas fi-lo na segunda-feira, quando me disseram que era seguro fazê-lo. Eu tinha bye, jogava apenas na quarta-feira e assim foi. Tudo parecia calmo”, confessou Maden em declarações ao jornal inglês ‘Guardian’, antes de contar quando é que as coisas pioraram. “Ligámos para as embaixadas na terça-feira à noite, quando lemos que o Governo cazaque ponderava colocar alemães, italianos e franceses em quarentena obrigatória. E na quarta-feira recebemos a confirmação de que era verdade. Num par de horas coloquei-me no aeroporto e apanhei um primeiro voo até Moscovo e fiz escala para a minha cidade, Estugarda”.
Maden, que foi um dos 9 jogadores a desistir de Nur-Sultan por questões ‘não médicas’, explicou o insólito da situação. “Todos estávamos muito assustados, mas acabei por tomar a decisão certa de ir-me embora, até porque o torneio depois foi cancelado.”
Bernabe Zapata, por exemplo, foi outro dos afetados. O espanhol ficou no Cazaquistão e estava nos quartos-de-final quando a prova acabou cancelada.
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