Taro Daniel pede mudanças para apoiar os tenistas financeiramente

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 25, 2025
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Muito se fala sobre a vida dos jogadores de ténis que estão num patamar mais baixo. Agora foi a vez de Taro Daniel dar a conhecer a sua realidade, explicando que o prize money dos torneios tem de ser utilizado em grande parte simplesmente para cobrir custos, como revelou ao Financial Times.

“O número que veem não é real. Em primeiro lugar, ganhas esse dinheiro em países estrangeiros, então tiram-te as retenções fiscais. Depois os torneios cobrem o teu hotel, mas não do teu treinador. O extrato do meu cartão de crédito são pelo menos 20 mil dólares por mês só em gastos de hotel, comida, voos e sem incluir o salário que pago à minha equipa. Como tenista és uma pequena empresa, mas com todos os empregados sempre a viajar”, destacou.

Mas Daniel tem uma solução. “Os Grand Slams lucram entre 350 e 500 milhões de dólares por ano. Acho que a solução seria que cada jogador, até número 300 ou 400 do ranking, recebesse 100 mil dólares, dividido entre os Grand Slams e a ATP ou WTA. Seriam 8 milhões de cada organização, não é descabido”, apontou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt