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Swiatek explica o que foi mais difícil de se adaptar depois de chegar à liderança
Iga Swiatek é a grande candidata a conquistar o US Open, prova onde é a detentora do troféu e onde tem estreia marcada para esta segunda-feira.
A tenista polaca fez a antevisão ao torneio e mostrou-se confiante para ir à luta e para enfrentar mais duas semanas intensas.
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GRANDE CANDIDATA AO TÍTULO?
Estou feliz por ter tido mais tempo para treinar e trabalhar alguns aspetos técnicos. Ainda assim, estou muito contente com a minha atuação em Montreal e Cincinnati. Tenho mais vibrações positivas agora que no ano passado mas ser a campeã em título não é fácil, por isso, tento levar com tranquilidade, ir passo a passo. Por um lado queres recordar a experiência do ano passado e encontrar todas as coisas positivas que aconteceram. Por outro, tens que recordar que agora a história é completamente diferente. Podem passar muitas coisas em 12 meses. O US Open do ano passado foi o torneio mais importante para mim em relação a acreditar em mim mesma e progredir em piso rápido, por isso, vou tentar concentrar-me nisso encontro a encontro.
GANHOU 3 DOS ÚLTIMOS 6 GRAND SLAMS
É uma estatística muito boa mas qualquer uma pode ganhar estes torneios. Mesmo se tiveres ganhado todos os torneios não significa que não tenhas de trabalhar a nível tenístico da mesma maneira, além de ser intensa e estar pronta mentalmente. É evidente que isso me dá confiança. Sinto que os Grand Slams sou algo mais eficiente. São os torneios em que coloco o foco, trabalho para estar na minha melhor forma nos Grand Slams. Não nada como garantido, chegarei pronta a cada encontro aconteça o que acontecer.
PRESSÃO DE SER NÚMERO UM
No início da temporada foi algo duro para mim. Aprendi muitíssimo porque sentia que todos começavam a analisar o meu jogo e a aprender mais coisas sobre mim. Não foi fácil. Se queres ser a melhor do mundo tens de estar pronta para que isso aconteça. Aprendi que só devo concentrar-me em mim mesma, não pensar no ranking e nos pontos, só na evolução enquanto jogadora. Quando me foco nisso, quando trabalho realmente no duro, aí é o momento em que mais evoluo, em que o meu ténis está melhor. Aprendi que devo jogar ténis da mesma forma caso o meu ranking foi mais baixo. Deves usar a experiência que já tens e também a confiança mas recordar que o mais importante é evoluir como jogadora. Só tenho 22 anos, tenho muito que aprender ainda.
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