Swiatek critica a forma como o ténis lidou com a guerra na Ucrânia desde o início
Iga Swiatek é a grande figura do ténis feminino nos últimos largos meses desde que começou um domínio impressionante. E a número um do Mundo aproveitou essa exposição para se colocar sempre de forma firme contra a guerra na Ucrânia. Ora, a polaca voltou a falar do assunto e deixou críticas a quem gere o ténis mundial, em entrevista à BBC.
RECADO À RÚSSIA
Ouvi que depois da Segunda Guerra Mundial não se permitiu que os alemães, japoneses e italianos jogassem e esse tipo de coisas deviam mostrar ao governo russo que se calhar não vale a pena. Sei que é algo pequeno, mas sinto que o desporto é bastante importante e sempre foi usado na propaganda.
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FALTA DE AÇÃO AO INÍCIO
Agora seria bastante injusto afastar os tenistas russos e bielorrussos porque a decisão teria de ser tomada há um ano. O ténis, desde o início, podia ter feito um pouco melhor para mostrar a todo o Mundo que os tenistas estão contra a guerra. Houve falta de liderança. Poderia ter sido feito mais para deixar esse ponto de vista claro e ajudar a lidar melhor com isso no balneário porque o ambiente é bastante tenso.
LIDAR COM AS TENISTAS RUSSAS
É fácil falar, mas quando enfrentas as pessoas cara a cara é diferente. Cumprimentei, por exemplo, a Daria Kasatkina, que disse abertamente que estava contra a guerra logo desde o início e que sonhava que a guerra terminasse. É algo que respeito muito porque me parece corajoso que os atletas russos falem disso.