Suspensão de Sharapova pode dever-se ao… divórcio do seu agente
Agora que o castigo de Maria Sharapova já é conhecido e público – a russa foi suspensa por dois anos – fica também a saber-se a decisão em pormenor, nomeadamente os factos provados e a defesa aduzida pela russa e pela sua equipa.
Analisando a decisão da Federação Internacional de Ténis, destaca-se, entre outros, o parágrafo 56, que se refere ao testemunho do agente de Sharapova, Max Eisenbud que, resumidamente, assume que era ele o responsável por verificar se os medicamentos e suplementos que a russa tomava estavam conforme a lista de substâncias proibidas pela WADA (Agência Mundial Antidoping). O que surpreende é a forma como Eisenbud explica o que falhou:
Eisenbud afirmou que tanto em 2013 como em 2014 imprimiu uma cópia da lista de substâncias proibidas no ano seguinte e levou consigo para as férias com a sua mulher. Porém, em 2015 separou-se desta não tendo feito as habituais férias nessa altura do ano. Portanto, devido a questões da sua vida privada, não analisou a referida lista, onde, para 2016, o Meldonium constava como substância proibida.
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Sucede que o tribunal nomeado pela Federação Internacional de Ténis para dirimir a questão rejeitou liminarmente a argumentação dada por Max Eisenbud.
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