Shelton explica grande momento: «Apaguei o Twitter e foi a melhor decisão da minha vida»

Ben Shelton está a viver uma fase de sonho e esta quinta-feira carimbou a passagem para os quartos de final do ATP 1000 de Cincinnati, naquela que foi a sua nona vitória consecutiva.

O norte-americano, que vai agora defrontar Alexander Zverev, garante que não quer ficar por aqui e justificou que este momento a muito se deve ao facto de ter… apagado a sua conta ‘X’.

SATISFEITO COM O MOMENTO

Sinto-me muito bem, sinceramente, acho que este foi o meu melhor jogo desde que cheguei a este lugar. Ele é um grande servidor, tem pancadas fortes a partir do fundo do court, foi um jogo duro, mas penso que joguei melhor os pontos importantes. Estava realmente confortável com o timing, com a bola, com a forma de bater. O meu nível de ténis está a crescer à medida que os jogos vão passando, estou muito feliz por voltar a chegar a uns quartos de final.

A VIVER UM GRANDE MOMENTO

O timing é tudo, claro. No meu caso, é incrível ver como reajo nesse tipo de situações, perceber que não me vou abaixo quando chegam os momentos importantes, que não cometo erros quando os pontos verdadeiramente contam. Como qualquer jogador, tenho esses momentos durante os jogos em que as coisas saem como quero, mas também tenho outros em que é preciso manter-me na luta, ou em que percebo que tenho de ser mais agressivo. Tento ser imprevisível quando entro em campo, ir mudando algumas coisas durante os jogos, mas mantendo sempre a minha consistência.

SEM REDES SOCIAIS

Estou a fazer um bom trabalho, lembro-me que há dois anos acabei por apagar o Twitter do meu telemóvel e essa foi a melhor decisão que tomei na minha vida. Hoje em dia, passaram-se dois anos e nunca mais voltei a ler nada nessa rede social. Prefiro ver os highlights de alguns jogos, actualmente vejo muitos jogos de ténis como via antes, sejam do próprio torneio que estou a disputar ou até de algum torneio Challenger que esteja a decorrer nessa semana. Tenho uma equipa que me ajuda a manter os pés assentes na terra, eles nunca deixariam que me enchesse a cabeça de fantasias.