Sharapova: «Aconteceram-me muitas coisas boas neste últimos nove dias»
Houve quem lhe atribuísse vida curta nesta edição do Open dos Estados Unidos, mas Maria Sharapova viu no confronto com Simona Halep, na primeira ronda, a oportunidade perfeita para se reafirmar como uma das melhores jogadoras do mundo, apesar da 146.ª posição do ranking, e tomar balanço em Flushing Meadows.
A atitude de campeã de que raramente abdica valeu à russa de 30 anos uma semana de estadia em Flushing Meadows, que terminou este domingo, pelas mãos da antiga campeã do Estoril Open Anastasija Sevastova. “Aconteceram-me muitas coisas boas neste últimos nove dias”, disse a antiga líder do ranking. “Levo muitas coisas positivas desta última semana. Foi uma oportunidade incrível e estou muito agradecida por isso. Dei o meu melhor e estou orgulhosa. É dececionante perder, mas tendo em conta a semana que tive, estou feliz”.
“Poder voltar a disputar um Grand Slam é uma oportunidade incrível”, afirmou a campeã de 2006, que não jogava em nova Iorque desde 2014. “Vou recordar para sempre o embate contra a Halep”, garantiu Sharapova, que tem entrada garantida no top 100 na próxima segunda-feira. “Sempre valorizei mais as vitórias e os títulos do que a lista que sai na segunda-feira, e ver se se está no topo ou não. Mas também não dá para esquecer a sensação de ser número um”, reconheceu Sharapova.
O regresso ao lote das 100 melhores permite à campeã de cinco títulos do Grand Slam dispensar os wildcards para ingressar nos quadros principais dos torneios que se avizinham. Relembre-se que Sharapova não disputava qualquer torneio do Grand Slam desde que foi suspensa na sequência um controlo antidoping positivo, em janeiro de 2016.