Serena bate a sua maior rival e a história está mais próxima
Era o encontro mais aguardado do US Open 2015. Os bilhetes esgotaram, os fãs não descolaram do ecrã de televisão e/ou do computador, e dezenas de celebridades disseram “sim” à chamada, fazendo questão de marcar presença no Arthur Ashe Stadium. As protagonistas, duas das maiores campeãs da história da modalidade, corresponderam a todas as expetativas, oferecendo mais um espetáculo memorável.
Serena Williams, com a possibilidade de terminar esta semana no topo da história do ténis mundial, aguentou a pressão do feito que está prestes a alcançar e conseguiu contrariar o facto de ter pela frente a sua maior rival de todas, a jogador que a derrotou mais vezes ao longo das respetivas carreiras. Num duelo frenético, ainda que com alguns altos e baixos, Serena bateu Venus Williams por 6-2, 1-6 e 6-3, e assumiu (ainda mais) a candidatura ao título do US Open.
Para derrotar a sua irmã pela 16.ª vez em 27 encontros e somar o 33.º triunfo consecutivo em torneios do Grand Slam, Serena teve de ser perfeita. Foi isso que aconteceu no primeiro set (15 winners e apenas dois erros não forçados) e no terceiro (igualmente apenas dois erros não forçados). Quando não esteve tão bem, no segundo set, foi imediatamente punida pela sua irmã mais velha, que não nunca levantou o pé como fez uma das suas melhores exibições dos últimos tempos.
“Significa muito para mim derrotar a minha irmã. Somos duas competidoras incríveis dentro do court, mas assim que o encontro termina voltamos a ser irmãs, colegas de quarto, melhores amigas. Será assim hoje, amanhã, para toda a vida. Vamos ser sempre irmãs e isso não muda só porque somos rivais dentro do court”, confessou após o encontro em conferência de imprensa, referindo-se ao emocionante momento em que as duas se abraçaram em court.