Serena: «A Venus é a única razão pela qual eu ainda jogo ténis. Devo-lhe tudo»

Por José Morgado - Setembro 1, 2018

Serena Williams bateu muito facilmente a sua irmã Venus por 6-1 e 6-2 na terceira ronda do US Open — o mais desequilibrado duelo entre as duas em torneios do Grand Slam, e no final do encontro não lhe poupou elogios, assegurando que ainda só se mantém em atividade… por causa da irmã.

“Ela é a minha melhor amiga. Significa tudo para mim. Apoia-me muito, eu apoia-a muito. Ela é a única razão pela qual eu ainda jogo ténis. Devo-lhe tudo a ela, depois de Deus, claro”, assegurou no final do encontro, ainda em court.

Serena assegura que este foi o seu melhor encontro… desde que voltou da maternidade. “Sem dúvida que foi o meu melhor encontro desde que voltei ao ténis. Mas trabalhei para isso e estou a ser recompensada por isso. Independentemente dos altos e baixos, há que continuar a trabalhar e foi isso que fiz. Sempre.”

O pai Richard, que já tem pouca saúde, não terá visto. Pelo menos esse é o desejo da filha mais nova. “Espero que o meu pai não tenha visto. São as suas duas filhas e decerto que ele estaria tão nervoso quanto nós.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt