Serdarusic revela realidade dos Challengers: «Com bilhetes de avião estou negativo até nas ‘meias’»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 1, 2022
Foto: Sara Falcão/FPT

Nino Serdarusic está nas meias-finais do Oeiras Open, onde vai defrontar Nuno Borges na luta por um lugar na final. O croata levou a melhor diante de Noah Rubin e, no final, falou abertamente sobre o quão difícil é fazer do ténis a sua vida no circuito Challenger. É que o prize money não abunda…

“O prize money é terrível. Só com dois bilhetes de avião já estou no negativo mesmo nas meias-finais. Alguém tem de fazer alguma coisa. Se fosse o número 200 de outro desporto estaria numa liga de topo. Está a ser muito difícil e não é fácil todas as semanas com treinador. Significa muito, mas o que significa mais são os pontos”, destacou o número 207 do ranking ATP.

Ainda assim, Serdarusic não vira a cara à luta. “Sou de um país pequeno, temos sempre pouca ajuda. Não me consigo comparar com outros jogadores de outros países como Itália, França, Alemanha. Nós, dos balcãs, lutamos ainda mais, temos mais motivos para jogar. É disto que vivo, é o meu emprego”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt