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Schwartzman e as diferenças de um sul-americano para um europeu: «É impossível jogar até aos 37 anos»
Diego Schwartzman até pode ser dos jogadores mais baixos do circuito mas compensa (e de que maneira) com a atitude que demonstra em cada pancada, em cada ponto.
O tenista argentino deu uma entrevista à La Nacion onde abordou as condicionantes, neste caso geográficas, que o tornam mais forte mentalmente. “As limitações que temos tornam-nos mais fortes mentalmente. Geograficamente, os jogadores sul-americanos partem em desvantagem porque o ténis está centralizado na Europa. A nossa trajetória, comparada com a de um europeu, é diferente”, afirmou El Peque.
Schwartzman justificou. “O desgaste físico e mental é muito maior. Não quer dizer que à hora de competir não estejamos nas mesmas condições mas sim em relação à carreira ser mais curta. Hoje um europeu pode chegar aos 37 anos mas eu vejo impossível manter este nível de intensidade até essa idade, mesmo que esteja a fazer tudo bem”, garantiu.
Nesta entrevista, o número nove mundial recordou ainda o momento em que soube da morte do seu ídolo Diego Armando Maradona. “Ligo o telefone, começo a olhar e não podia acreditar… matou-me. A partir daí e até agora, sempre que vou ouvir uma música começo a chorar. Era fã do Diego e não só do jogador porque não o vi jogar. Conhecia-o e falávamos muito por telefone. Quando terminava um grande encontro ou um mau, ele mandava-me sempre um áudio. Sempre. Um áudio longo. Tenho-os guardados e quando os oiço emociono-me. Em alguns era mais divertido, mas noutros afirmava-se enquanto líder e ensinava-me coisas. O primeiro áudio que recebi foi emocionante”, concluiu.
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