This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Ruud explica quais são as suas principais dificuldades para jogar em relva
As dúvidas sobre o nível com que Casper Ruud ia chegar a Wimbledon eram altas mas o tenista norueguês disse presente no seu encontro de estreia, apesar de até ter perdido um set frente a um tenista que está praticamente fora do top 200 mundial.
Certo é que o número quatro mundial se sente bem e com vontade em chegar longe naquele que é, teoricamente, o seu Grand Slam mais difícil.
Leia também:
— Gauff desolada com adeus a Wimbledon: «Tenho de ver o que está a acontecer»
— Federer será homenageado em Wimbledon esta terça-feira
— Djokovic sem tabus: «Não me lembro da última vez que joguei um encontro sem nervos»
EXPETATIVA PARA WIMBLEDON
Sente-se algo bonito e especial ao vir a este torneio, ainda para mais a jogar no Court 1, que é algo que não tinha feito até agora. Cada triunfo que possa ter aqui é importante, o meu pai também não teve um bom recorde aqui, por isso, cada vitória merece uma celebração familiar. A verdade é que é uma boa sensação jogar sem pressão, relaxado e a deixar fluir o meu ténis. Espero continuar assim no próximo encontro.
CRÍTICAS PELA POUCA PREPARAÇÃO
As pessoas podem opiniar o que quiserem mas a época é longa e exigente para mim, por isso, tenho de ter algum descanso. A opção natural para mim é saltar alguns torneios entre Roland Garros e Wimbledon, sobretudo, porque tenho planeado continuar a competir em terra batida depois de terminar a minha participação aqui. Isto não significa que não leve este torneio a sério, mas tenho que guardar forças para estar preparado para a segunda metade da época. Mas estou aqui, motivado e quero fazer bem. É sempre um bonito desafio jogar um torneio tão especial como este.
PRINCIPAIS DIFICULDADES EM RELVA
A mobilidade é complicada para mim, não me vejo com a segurança necessária nos apoios para meter tanta força e intensidade nas pernas ao bater como faço em terra batida. Isso reduz a potência das minhas pancadas. Sei que convém dar passos curtos e velozes, algo que tira algum perigo às minhas pancadas e faz-me ser precavido, especialmente, quando tenho que bater na bola em movimento. Está claro que o melhor é ter um grande serviço e um bom drive. Eu também não tenho dos melhores slices, custa-me ir à rede… É difícil para mim mas tenho vontade em melhorar.
- Categorias:
- Casper Ruud
- Wimbledon 2023