Ruud: «É inspirador ver quando um país como Portugal tem jogadores como Borges e Sousa»
Casper Ruud passou este sábado pela sala de conferências de imprensa do Millennium Estoril Open e não fugiu a nenhuma questão. Super eloquente e muito elaborado a cada resposta, o norueguês de 24 anos falou das especificidades do seu calendário de 2023 e do quão feliz está por se estrear no maior torneio português.
PRIMEIRA VEZ NO MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Não é a minha primeira vez em Portugal, mas sim no torneio. Sempre foi difícil jogar esta prova porque tinha um bom historial em Munique que era na mesma semana, mas sempre achei que o torneio era ótimo. As condições são mais semelhantes ao que vemos em Roma, Madrid, sul da Europa. Os courts são parecidos e sempre quis jogar aqui. Para mim foi excelente terem mudado para a semana anterior a Monte Carlo porque é bom ter uma semana de encontros antes desse grande evento. Estou muito motivado e contente por estar aqui. É a minha parte favorita da temporada, estamos perto de casa, joga-se em terra batida. Não jogo na superfície desde Julho, devo estar enferrujado, mas tenho alguns dias de preparação e estou empolgado.
PRONTO PARA A TERRA BATIDA EUROPEIA
Espero fazer um bom torneio e boas semanas em terra batida. Não foi o começo de ano ideal, por isso tenho de subir o nível se quero manter-me onde estou no ranking. Espero que este torneio faça parte do sucesso.
NÃO JOGOU GOLDEN SWING EM 2023, O QUE É RARO
Já houve outro ano, em 2021, em que não joguei o Golden Swing e ainda assim fiz uma boa época de terra batida. É claro que é diferente, exige um período de adaptação especial, mas sinto-me bem após dois dias de treinos e isso é positivo.