Ruud: «A pressão estava toda em mim, ele não tinha nada a perder

Por José Morgado - Junho 2, 2022

Casper Ruud, número oito do Mundo, apurou-se esta quarta-feira para as meias-finais de um torneio de Grand Slam pela primeira vez e no final do encontro passou pelo ‘cubo’ do Eurosport para analisar o seu triunfo diante de Holger Rune.

PRESSÃO DO SEU LADO CONTRA RUNE

A pressão estava toda em mim, ele tinha pouco a perder e tudo a ganhar e por isso sabia que ia ser perigoso, como será durante os próximos anos.

LIDEROU POR 6-1, 3-2 E 40-0 MAS AS COISAS COMPLICARAM-SE…

Foi desapontante mas aprendi nos últimos anos que os encontros de Grand Slams são maratonas em que passamos por bons e maus momentos. Sentia-me forte e tinha de manter-me focado e manter o meu nível e lutar pela vitória.

DIFÍCIL ASSISTIR DE FORA PARA A SUA FAMÍLIA

É mais stressante ver ténis do que jogar, porque quando jogas controlas. Sempre que vejo encontros dos outros jogadores fico mais nervoso. No final do encontro, penso que eles estavam muito aliviados pela minha vitória, porque foi um encontro de nervos.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt