Rublev também não gosta das regras das NextGen Finals: «Não fazem sentido nenhum»
Andrey Rublev, jovem russo de 21 anos que em 2017 foi finalista da primeira edição das ATP NextGen Finals, em Milão, regressou este ano ao torneio que reúne os melhores jovens do Mundo mas ainda não parece convencido com todas as regras inovadoras que estão a ser testadas, a começar pelo sistema de pontuação, passando indicação de que os apanha-bolas não entreguem toalhas e acabar na ausência de juízes de linha, substituídos pelo olho de falcão que funciona de modo automático.
“Não sou fã destas regras. Não as acho justas e acho que não fazem sentido nenhum. O jogo fica menos físico e mais aleatório. Nota-se menos a diferença de qualidade. Aqui, podes estar a jogar mal, mas o sistema pontual mantém-te sempre dentro do encontro e isso não acontece no ténis regularmente”, disparou o russo.
Rublev deu um exemplo prático. “O Tsitsipas é número 15 do Mundo e devia ganhar facilmente ao Jaume Munar em condições normais. Não quero dizer coisas más do Munar, mas esperava-se que ele ganhasse confortavelmente e não foi isso que aconteceu. Um ou dois pontos aqui mudam tudo…”