Rublev também não gosta das regras das NextGen Finals: «Não fazem sentido nenhum»

Por José Morgado - Novembro 7, 2018

Andrey Rublev, jovem russo de 21 anos que em 2017 foi finalista da primeira edição das ATP NextGen Finals, em Milão, regressou este ano ao torneio que reúne os melhores jovens do Mundo mas ainda não parece convencido com todas as regras inovadoras que estão a ser testadas, a começar pelo sistema de pontuação, passando indicação de que os apanha-bolas não entreguem toalhas e acabar na ausência de juízes de linha, substituídos pelo olho de falcão que funciona de modo automático.

“Não sou fã destas regras. Não as acho justas e acho que não fazem sentido nenhum. O jogo fica menos físico e mais aleatório. Nota-se menos a diferença de qualidade. Aqui, podes estar a jogar mal, mas o sistema pontual mantém-te sempre dentro do encontro e isso não acontece no ténis regularmente”, disparou o russo.

Rublev deu um exemplo prático. “O Tsitsipas é número 15 do Mundo e devia ganhar facilmente ao Jaume Munar em condições normais. Não quero dizer coisas más do Munar, mas esperava-se que ele ganhasse confortavelmente e não foi isso que aconteceu. Um ou dois pontos aqui mudam tudo…”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com