Rublev lembra lesão em 2018: «Estive deprimido sem poder sair do sofá»

Por José Morgado - Março 25, 2019

Andrey Rublev, de 21 anos, é uma das maiores promessas do ténis mundial, mas já teve de passar por experiências bem difíceis no início da sua carreira. O russo, que chegou a ser top 35 ATP, vivia o seu melhor momento em 2018 quando viu a sua progressão travada de forma brusca por uma lesão grave na zona lombar, que o impediu não apenas de treinar, como de fazer a sua vida normal.

“Foram meses duríssimos, em que passava duas ou três horas por dia dentro de uma clínica a fazer tratamentos, com os médicos a dizerem-me que a única solução era repouso, não fazer nada. Diziam-me para ficar no sofá o dia todo a comer e foi isso que acabei por fazer. Não vi um único encontro de ténis durante esse período porque não queria sequer pensar na ideia de os meus companheiros estarem a competir enquanto eu estava ali… sem fazer nada”, confessou o russo em declarações ao site do ATP Tour.

Mais saudável e a jogar bom ténis, Rublev está na terceira ronda do ATP Masters 1000 de Miami e esta segunda-feira defronta o seu contemporâneo canadiano Denis Shapovalov em busca de uma vitória que seria, sem dúvida, importante para a sua temporada.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com