Rublev contra a guerra: «Uma das melhores coisas que fiz foi aquela mensagem no Dubai»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 8, 2022
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Desde o primeiro segundo, Andrey Rublev não teve receio de se mostrar publicamente contra a guerra na Ucrânia. Foi logo no ATP 500 do Dubai, com a invasão no seu início, que o russo deixou uma primeira mensagem que não podia ter sido mais claro, ao escrever na câmera “Guerra não, por favor”.

Agora, em jeito de balanço da temporada, Rublev, que repetiu o gesto durante as ATP Finals, garantiu que não se arrepende. “Neste último ano, com o que se passa no mundo, podia sentir que não merecia nada. Quando sentia apoio das pessoas, como em Turim… Nunca senti nada assim. Foi mesmo especial. Uma das melhores coisas que fiz foi aquela mensagem no Dubai. Foi o que mais teve significado durante todo o ano”, admitiu.

Recentemente, a mãe de Rublev revelou que o filho foi prejudicado por essas mesmas declarações, mas o número oito do ranking ATP sente-se um privilegiado. “Sou um sortudo. Não me posso queixar porque posso jogar e viajar. Na minha posição tenho muita sorte porque há milhões de pessoas a sofrer e isso é terrível”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt