Romboli comemora avanço à semi de Masters 1000 e comenta: “Sei que estou no lugar que tenho que estar”

Por Marcela Linhares - Março 13, 2025
Fernando Romboli
Divulgação

Segue a semana mágica de Fernando Romboli no Masters 1000 de Indian Wells, o primeiro torneio desta categoria na atual temporada. Ao lado do australiano John Patrick Smith, o brasileiro garantiu vaga na semifinal em um torneio desta categoria pela primeira vez na carreira.

Após o triunfo, Romboli comentou sobre o resultado: “Muito feliz, né? Realmente passa um filme na cabeça de todo o esforço e sacrifício que eu fiz, minha esposa, todo mundo da família, para estar num lugar desse, num torneio grande e agora numa semifinal. Realmente é muito gratificante e sem palavras”

O brasileiro falou também sobre estar de fato um pouco machucado e de, sabendo da sua limitação física, combinou com seu parceiro uma maneira de jogar que o poupasse o máximo possível. “Não é uma lesão séria, mas uma lesão que pode ficar séria então a gente desde o começo sabia o que ia fazer”, ponderou.

Em jogo que foi definido no match tie-break, Romboli destacou o mérito de colocar a cabeça no lugar, aceitar que tinha o set decisivo. “Estava tudo igual na verdade e não nos desesperamos e jogamos o match tie-break do jeito que tinha que jogar, super bem jogado pelos dois”, começou.

“[Os adversários] saíram na frente, a gente recuperou, aquela dupla falta ali, acho que todo mundo no Brasil que estava vendo, estava torcendo por ela e ela veio. É difícil descrever. Ainda não caiu a ficha que estou na semifinal de um Masters 1000, mas é isso. Agora com muita vontade de seguir, não estou satisfeito, sei que eu estou no lugar que tenho que estar e ir atras de mais uma vitória e chegar nessa final”, concluiu.

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Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.