Roland Garros, Wimbledon, US Open, Masters 1000… O que é que Djokovic vai poder jogar?

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 16, 2022
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Pelo menos por agora, Novak Djokovic não se planeia vacinar contra a Covid-19. A consequência? Está disposto a sacrificar títulos, a luta pelo melhor tenista de todos os tempos e tudo o que se pode passar dentro de court. O número um do Mundo – que pode deixar do ser daqui a muito pouco tempo – tem noção de tudo isso e certamente estará a fazer contas à vida para saber que torneios irá disputar durante esta temporada.

Desde logo, a participação no ATP 500 do Dubai está garantida. Como não é preciso estar vacinado para entrar nos Emirados Árabes Unidos, Djokovic está descansado e vai competir garantidamente num torneio que conhece bem. O que vem depois disso é que se começa a complicar. Desde logo pelo facto de os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, em março, estarem quase definitivamente riscados das hipóteses de Nole: é que os Estados Unidos só deixam entrar quem está vacinado.

Logo aí está um problema, mas e a terra batida? Aí surgem as dúvidas e a expectativa até em relação às regras relacionadas com a Covid-19. O primeiro que eventualmente poderá disputar é o Masters 1000 de Monte-Carlo, onde reside, mas ainda não está certo. É que o torneio monegasco anunciou que aceita que jogue quem tenha certificado de recuperação, restando saber os prazos: se for de seis meses, como inicialmente, Djokovic pode jogar. Se for de quatro, esses quatro meses acabam no dia… da final. E entretanto tudo pode mudar.

Depois de Monte-Carlo, surge Belgrado, torneio que Nole vai jogar literalmente em casa, no Novak Tennis Center. É dos poucos que estão realmente garantidos nesta altura. Daí para a frente, e segundo as regras em vigor neste momento, também poderá disputar os Masters 1000 de Madrid e Roma, tendo em conta que Espanha e Itália não exigem vacinação completa para entrar no país. Algo que, naturalmente, pode mudar a qualquer momento.

E quanto aos Grand Slams? Vamos por ordem cronológica. Roland Garros vai depender do prazo de validade do certificado de recuperação. Se forem aceites os seis meses, o sérvio poderá jogar, mas se ficar pelos quatro, então tem a porta fechada, visto que testou positivo a meio de dezembro. Quanto a Wimbledon, nesta altura pode disputar o torneio no All England Club, já que as regras são semelhantes às de Espanha e Itália, por exemplo. Quanto ao US Open e a todos os torneios do verão norte-americano, Djokovic fica sem hipóteses caso se mantenham as restrições que só deixam entrar os vacinados.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt