Roger Federer lembra o torneio que mudou a sua vida

Por José Morgado - Outubro 1, 2018

Roger Federer, número dois mundial, está há quase duas décadas no topo do ténis mundial, com mais 300 semanas no topo do ranking e 20 títulos do Grand Slam à mistura. O suíço de 37 anos fez uma retrospetiva da sua carreira e lembrou o momento que serviu de ponto de viragem na sua cabeça.

“Eu não ganhei os meus primeiros grandes títulos em idade muito jovem, como Becker, Agassi, Chang ou Nadal. Talvez pudesse ter sido muito bom mais cedo, mas mesmo quando derrotei o Sampras em 2001 em Wimbledon, naquele encontro que correu o Mundo, ainda demorei algum tempo a ganhar uma certa consistências. O ponto de viragem talvez tenha sido no Masters 1000 de Hamburgo, em 2002. Ganhei e entrei no top 10 pela primeira vez”, lembrou o helvético.

Federer diz que tudo aconteceu a seu tempo. “As coisas aconteceram quando tinha de acontecer e na minha opinião aconteceram bem a tempo. Foi tudo perfeito.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com