Rinderknech: «Circuito está feito para os mais cotados»

Por José Morgado - Agosto 7, 2021

Arthur Rinderknech, francês que tem sido uma das revelações de 2021, teceu esta sexta-feira fortes críticas à forma como o circuito está desenhado, reforçando a ideia de que os maiores beneficiados são os tenistas mais cotados em detrimento daqueles que tentam subir na carreira.

Entrar no top 100 foi um passo em frente na minha carreira. É um sentimento de realização que nunca vou esquecer. Embora eu jogue sem definir metas quantitativas, tenho sempre a mesma vontade, que é dar o meu melhor e focar em melhorar o meu jogo para ver até onde posso chegar“, contou em entrevista ao ‘TennisActu’.
Rinderknech teria entrado muito mais cedo no top 100 se não fosse o congelamento dos rankings que, garante, servem para proteger os mais poderosos. As regras são feitas para proteger os melhores classificados e em forma de pirâmide. Claramente, isso não nos ajudou a subir no ranking. Apesar disso, eu sabia que se o nível fosse bom continuamente, os resultados viriam e o ranking também”.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com