REVOLUÇÃO. Futures deixam de oferecer pontos ATP e Challengers vão ter quadros maiores

Por José Morgado - Julho 24, 2018
challengers

Está confirmado: a reforma do ténis profissional vai mesmo avançar em 2019, com a intenção da Federação Internacional de Ténis de reduzir o número de jogadores com ranking ATP e WTA para encurtar o número de ‘tenistas profissionais’. A partir de 2020, os pontos ATP começam apenas nos torneios Challengers, com os Futures de 15 e 25 mil dólares a contarem apenas para o novo ranking ITF, uma espécie de classificação de transição para o profissionalismo.

O ATP World Tour decidiu reagir a essas novidades e anunciou uma série de novidades de forma a adaptar-se da melhor maneira possível aos novos formatos competitivos.  A partir de 2019, os Challengers serão mais, oferecem mais condições aos jogadores e estão categorizados de maneira muito semelhante aos ATP.

AS NOVIDADES:

– Os quadros de todos os Challengers passarão a ser de 48 jogadores (quadros de 64 com 16 byes). Disputa-se ainda um qualifying com apenas quatro jogadores: entram dois. Os quadros de pares mantêm-se iguais;

– Cada torneio passa a arrancar apenas na segunda-feira e termina domingo. Tem duração de sete dias e evita a sobreposição de eventos;

– A partir de 2019, os Challengers são obrigados a oferecer hotel a todos os jogadores;

– Todos os jogadores que entrarem em quadros principais em 2019 vão ganhar prize-money. Estima-se que mais um milhão de dólares seja distribuído via prize-money nos Challengers a partir do próximo ano;

– Os Challengers vão ser recategorizados conforme a dimensão e o número de pontos que oferecem, estilo ATP: vai passar a haver Challengers 70, 80, 95, 110 e 125;

– Todos os encontros de quadro principal em Challengers a partir de 2019 passam a ter transmissão via streaming;

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt