This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Raonic e o jogar na sombra do Big Three: «Estragaram as expetativas em todos nós»
Milos Raonic despediu-se esta quinta-feira do ATP 1000 de Toronto com uma derrota nos oitavos de final frente a Mackenzie McDonald com os parciais de 6-3 e 6-3, numa exibição menos conseguida do canadiano, ainda assim, para a história fica mais um bom sinal do antigo top 3 mundial, que pretende ainda ter uma palavra a dizer no circuito.
E foi com esse sentimento que Raonic surgiu em conferência de imprensa: satisfeito por, depois de quase dois anos afastado, ter conseguido apresentar-se competitivo num dos grandes torneios do circuito mundial.
CONTENTE COM O NÍVEL NA SEMANA
Houve muitas coisas divertidas e coisas boas. Muitas delas para olhar e estar orgulhoso e com um sorriso. Estou feliz pela semana em geral. Fiz tudo o que pude para estar pronto desde que terminou Wimbledon. Algumas coisas resultaram bem e outras podem correr melhor.
Leia também:
Alcaraz tímido ao conhecer Sharapova: «Fiquei em choque!»
Swiatek treinou de boca tapada e explicou a razão
Struff segue calvário e anuncia desistência do US Open
VAI VOLTAR A TORONTO EM 2025?
Está muito longe. Vou tentar desfrutar de cada aspeto e dois anos de distância é muito tempo. Estive fora dois anos. Tens uma ideia de quantas coisas podem mudar nesse período de tempo. Provavelmente nem sequer saberei essa resposta em 12 meses. Tenho de continuar a olhar para a frente e ter planos a curto prazo.
TÉNIS ESTÁ COM MELHOR NÍVEL AGORA QUE HÁ DOIS ANOS?
Não sei. Não joguei ainda o suficiente com os melhores para saber mas diria que é um pouco o contrário. Creio que ter três atletas lendários exemplares num desporto ao mesmo tempo, estragas as expetativas de todos os outros, o que é normal. Quando cheguei ao circuito pela primeira vez eram mais ou menos eles e o Murray. Diria que 60 ou 70% das meias-finais estavam lá eles. E talvez em terra batida aparecia o David Ferrer, que mudava um pouco as coisas.
Tinhas três rapaz que estavam ali todo o tempo e ganhavam a maioria dos torneios mas creio que continuavas a ver o mesmo tipo de coisas, as mudanças no ranking, o 5.º do mundo que perdia no início de um torneio. Os oito melhores não estavam sempre nos quartos. É bastante diferente.
VAI AO US OPEN?
Se tudo estiver bem posso preparar-me e produzir um ténis de alto nível no US Open. E quando entras em court e jogas, dás tudo o que podes e vês onde estás. Creio que ainda posso jogar a um nível muito alto que não é muito diferente de onde estava, tenho que me dar uma oportunidade.
- Categorias:
- ATP World Tour