Rankings UTR são diferentes dos ATP com Djokovic e Kyrgios no topo: «Estou farto de dizer isto»

Por José Morgado - Dezembro 13, 2022
Foto: EPA

Nick Kyrgios tem sido muito crítico do ranking ATP ao longo dos últimos meses — por considerar que premeia essencialmente quem joga mais torneios — e esta segunda-feira aproveitou a publicação dos rankings de final de ano da UTR [Universal Tennis Rating] para sustentar a sua teoria de que as classificações ATP não dão suficiente ênfase ao talento e à qualidade de cada jogador.

O Universal Tennis Rating é calculado de forma matemática através dos resultados de cada jogador nos últimos 30 encontros de ténis de qualquer nível — incluindo partidas de exibição. Por exemplo, nestes ‘ratings’ é tida em consideração a qualidade do adversário de cada jogador, sendo que cada tenista ganha ou perde pontos consoante o cumprir ou não da expectativa de resultado diante de um determinado rival. Tudo calculado através de um algoritmo cuja fórmula é difícil de explicar.

Novak Djokovic, quinto do ranking ATP, termina 2022 na frente do ranking UTR, seguido de Kyrgios (22.º ATP e 2.º UTR) e Daniil Medvedev (7.º ATP e 3.º UTR). Carlos Alcaraz, líder ATP aos 19 anos, é sétimo na classificação UTR.

Kyrgios reagiu à publicação destes rankings nas redes sociais. “Já disse isto antes. O ranking atual é baseado na consistência e na quantidade de torneios que cada um joga. Não na forma e habilidade”, disparou o australiano de 27 anos, que contou com muitas respostas, algumas de treinadores e ex-jogadores.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com