Rafael Matos faz história nas duplas e torna-se no primeiro brasileiro campeão no Rio Open

Por Marcela Linhares - Fevereiro 25, 2024

Na décima edição do Rio Open, o Brasil fez história em inúmeros aspetos, mas o melhor ficou para o fim! Depois de se qualificar para a final, Rafael Matos havia se tornado na esperança para que o Brasil finalmente tivesse um tenista a erguer um troféu no torneio carioca. E as esperanças foram alcançadas. Ao lado de Nicolas Barrientos, Rafa conquistou o título do torneio ao vencer a dupla austríaca Alexander Erler e Lucas Miedler por 6-4 e 6-3.

Depois de uma confirmação de serviço para cada lado, a dupla de Rafa Matos foi mais sólida ao vencer jogos em sequência e abrir 5-1 no marcador. Depois dos austríacos confirmarem na sequência, Barrientos/Matos sacaram para fechar a partida, mas enfrentaram um 0-40. A dupla do brasileiro até conseguiu esboçar reação levando o jogo ao deciding point, mas acabaram por perder o serviço. Sem mais quebras, a dupla do gaúcho não perdeu mais oportunidades e fecharam em 6-4 em pouco mais de 50 minutos.

Mais sólidos no início da segunda partida, Barrientos/Matos venceram 12 dos 15 primeiros pontos para abrir 3-0 com tranquilidade. Com dupla falta da dupla do brasileiro e com Erler/Miedler confirmando na sequência, os austríacos conseguiram diminuir a desvantagem no placard para 2-3. O parcial seguiu sem quebras até ao último game – momento em que os austríacos sacavam em 3-5 e acabaram por perder o serviço. Com isso, Rafa Matos conquista o primeiro título com Barrientos como parceiro e marcou o seu nome na história do torneio.

 

Brasileiros que já fizeram final no torneio (e ficaram com o vice):

2014 – Melo/Marrero

2019 – Bellucci/Dutra Silva

2022 – Soares/J. Murray

2023 – Melo/Cabal

 

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Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.