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Preparador físico de Federer revela o porquê do suíço não jogar em terra batida
As dúvidas desapareceram quando Roger Federer anunciou a sua não participação na temporada de terra batida, tal como se sucedeu em 2017. O suíço, que vai voltar ao segundo posto do ranking mundial, graças a uma derrota surpreendente na estreia em Miami, tem regresso marcado apenas para o ATP 500 de Halle, prova que se vai disputar em junho.
No entanto, qual a razão que leva o tenista de 36 anos a não jogar no pó-de-tijolo? Pierre Paganini, preparador físico de Federer, explicou tudo, em declarações ao New York Times em fevereiro. “A vantagem de jogar terra batida para as articulações é que existe um choque menor porque podes deslizar. Mas a vantagem dos hard courts é que esse choque é mais breve”, contou, deixando os pontos negativos do pó-de-tijolo.
“A desvantagem do deslize na terra é que existem muitas vibrações nas articulações. Não vemos isso nas bancadas, mas para controlar o deslizar ficamos com uma instabilidade no joelho, pé e tornozelo e isso pode ser mau”, esclareceu Paganini, que trabalha com o vencedor de 20 títulos do Grand Slam há praticamente 20 anos.
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