Prémios Bola Amarela 2022: a maior surpresa no circuito ATP
Seguimos a atribuição dos Prémios Bola Amarela 2022. Depois de elegermos a maior desilusão do circuito ATP e do circuito WTA, mudamo-nos para o tenista que mais surpreendeu em 2022. As opções eram muito variadas, mas aqui ficam as nossas escolhas.
José Morgado – Carlos Alcaraz: Sendo certo que o espanhol é favorito à ‘vitória’ em muitas outras categorias, seria injusto da minha parte atribuir a outro que não a ele. Por mais de que as minhas expectativas fossem já de uma grande temporada do espanhol — coloquei-o a fechar 2022 no top 5, nunca pensei que pudesse terminar a época como o número um ATP mais jovem da história da modalidade. Surpreendeu-me a mim e penso que a toda a gente…
Pedro Gonçalo Pinto – Jack Draper: Ninguém coloca em causa o talento do britânico e a capacidade clara que tem de colocar a bola a voar no court. Mas quando começou a temporada, parece-me que se calhar nem o próprio acreditava que o salto ia ser tão grande. Draper arrancou como número 262 do ranking ATP e acaba como 42.º, sendo que começou a construir o crescimento no circuito Challenger e acabou a sustentá-lo no ATP Tour, com vários triunfos notáveis, como contra Auger-Aliassime ou Tsitsipas. Agora tem tudo para continuar a crescer e atacar os voos mais altos.
Nuno Chaves – Nick Kyrgios: Em janeiro estava fora do top 100. Praticamente não jogava, mentalmente estava destruído e muitos já o davam como um caso perdido. Provavelmente até o próprio achava isso. Mas o que é certo é que ressuscitou por completo. Apresentou um ténis entusiasmante, mostrou-se focado – talvez como nunca esteve até este ano – e recuperou a alegria em jogar ténis. Ganhou o ATP 500 de Washington mas o seu grande resultado do ano foi chegar à final de Wimbledon. Terminou o ano às portas do top 20 mas caso os pontos do All England Clube contassem… estava às portas do top 10.