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Portuguesas prometem “jogar com o coração” na BJK Cup

Portugal pode não ser favorito na pool D do Grupo I Europa/África da Billie Jean King Cup by Gainbridge que começa a ser discutido, esta terça-feira, em Vilnius, na Lituânia. No entanto, a coesão existente no seio da Seleção Nacional, que vai começar por defrontar a Letónia na SEB Arena, onde terá de medir forças ainda com Croácia e Áustria na fase de grupos, pode marcar a diferença. É essa crença de Francisca Jorge, Matilde Jorge, Angelina Voloshchuk e Inês Murta, as eleitas da selecionadora Neuza Silva para esta semana na mais importante competição feminina por equipas.
FRANCISCA JORGE
“Estamos preparadas para o que vier. Acredito que o objetivo seja a manutenção, mas somos uma equipa muito forte, muito unida e, por isso, vamos lutar por mais do que a manutenção. Antes da subida ainda há os ‘play-offs’, mas acho que somos capazes de lá chegar, temos de acreditar em nós. Podemos ser a equipa menos cotada do nosso grupo, no entanto, isso pode não querer dizer nada.
Já nos batemos com jogadoras de gabarito maior do que o nosso, mas estive perto de ganhar à Ostapenko [letã que foi campeã de Roland Garros em 2017], o ano passado. Vibro a representar a Seleção, por isso sabe sempre tão bem, porque respeitamos o trabalho umas das outras e só queremos o melhor para a equipa. Temos um ambiente positivo dentro e fora do campo. Quer ganhe ou perca estamos umas para as outras.
São todas fortes, nós também porque temos as nossas armas e, de certa forma, não acho que seja mau jogar já com uma Ostapenko, que chega menos rodada. São todos os encontros para ganhar. A ‘Billie Jean’ joga-se com o coração e vai ganhar quem quiser mais e lutar por isso!”
Seleção pronta para o Grupo I da BJK Cup: «Não vamos facilitar a vida a ninguém»
MATILDE JORGE
“Claramente ficou-me na memória o par contra a Bulgária, pois ganhámos o par decisivo e em super tie-break. Para já, é dos momentos emocionantes, foi a última eliminatória, se ganhássemos ficaríamos no grupo I, foi intenso. Mas, mesmo não jogando, como foi o caso em que a Inês e a Kika ganharam os singulares que nos deram a subida ao grupo I, senti essas vitórias como minhas. Lembro-me de saltarmos para dentro do campo para abraçá-las.
Estamos no grupo I e não há equipas fáceis, mas a capitã e o Miguel [Sousa, treinador] vão estudar a melhor estratégia para as odds darem vantagem a Portugal. Elas são fortes, nós também, temos as nossas hipóteses. Nos bons ou nos maus momentos, estamos sempre a puxar umas pelas outras. Quem está a jogar, apesar de sozinha em court, tem sempre o apoio de uma equipa por trás.”
INÊS MURTA
“Senti que não só comecei do zero no ranking, após 13 meses sem experiência competitiva, mas que mentalmente também comecei do zero. Agora, estou a aproveitar todos os momentos. Era o que queria, voltar a jogar, voltar a jogar sem dores, só isso já foi uma vitória, os resultados nos torneios vieram por acrescento.
Sou uma Inês diferente, estou mais madura, penso as coisas de maneira diferente, tinha outras opções para parar de jogar, até há outras coisas que gostaria de fazer, mas sinto que ainda não encerrei este capítulo. Sinto que tenho mais coisas para dar”
ANGELINA VOLOSHCHUK
“Vai ser uma experiência bastante boa, gosto muito desta semana. O ano passado foi marcante, por ter tido oportunidade de ter jogado quase todos os singulares e foi uma experiência fantástica. Vamos ver como corre este ano… Independentemente de jogar ou não, vou estar sempre a apoiar a equipa e a dar o melhor para tentar ganhar.
É muito bom sentir este espírito de equipa, ajuda muito a motivar-nos durante os encontros, puxa muito por quem está a jogar. Acho que é a coisa mais importante do encontro, seja para quem está a jogar, como para quem está de fora a ajudar”.
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