Polónia ainda acredita na reviravolta: «As coisas podem mudar muito rápido»
A Polónia entrou mal no playoff do Grupo Mundial da Taça Davis diante de Portugal, ao perder os dois primeiros singulares, mas o capitão Mariusz Fyrstenberg, bem como Kacper Zuk e Kamil Majchrzak, ainda acredita na reviravolta no Complexo de Ténis da Maia.
Mariusz Fyrstenberg
“Não estou nada desapontado. Deixámos tudo em court. O resultado é o que é. Já joguei muitas Taças Davis com 2-0 ou 0-2 e as coisas podem mudar muito rápido. Estou feliz pelo facto de os rapazes terem dado 100 por cento em campo.”
“Podia estar 2-0 para a Polónia. Foi divertido assistir, talvez não na minha posição. As condições são difíceis. Têm um bom público. Depois é muito lento e isso estava a prejudicar os vossos tenistas. Mas soube bem.”
“Posição em relação à guerra na Ucrânia? Eles são um povo nosso irmão. Isto de jogar ténis é muito divertido mas nada se compara com o que está a acontecer na Ucrânia.”
Kacper Zuk
“O público ajudou João Sousa muito, especialmente no início do terceiro set. Estava a perder 1-0, ganhei dois jogos e nesse momento ele estava chateado pela forma como as coisas estavam a correr. O público ajudou-o muito e começou a jogar cada vez melhor no terceiro set. Foi um bom encontro da minha parte, uma grande luta. Estou orgulhoso de mim próprio e espero ter momentos assim mais vezes.”
Kamil Majchrzak
“Depois de um arranque lento, Nuno mostrou um grande ténis e com os adeptos e a tática em court, ele subiu mesmo de nível. Tem um grande ténis. É difícil para mim neste momento porque o encontro acabou há pouco tempo, mas tenho de ficar concentrado e ficar com esperança para amanhã. Ainda é possível ganhar, mas se ele continuar a jogar assim vai subir muito no ranking.”
“Foi um bom encontro, com grande luta. Este encontro teve tudo. Reviravoltas… O nível foi alto. Lamento algumas pancadas e algumas decisões, mas o ténis é assim.”