Polémica nas WTA Finals: Paolini qualifica-se entre críticas e Andreeva sente-se prejudicada
As regras oficiais da WTA continuam a gerar confusão entre adeptos, jogadoras e até meios de comunicação. O caso mais recente envolve Jasmine Paolini e a sua polémica qualificação para as WTA Finals 2025, deixando Mirra Andreeva alegadamente prejudicada.
A questão reside nas exigências do WTA relativamente ao número mínimo de torneios obrigatórios. As jogadoras do topo do ranking devem disputar, pelo menos, seis torneios da categoria WTA 500. Quem não o fizer, arrisca-se a perder acesso ao Bonus Pool — prémio financeiro distribuído no final da época — e a sofrer uma penalização de pontos, recebendo um “zero” no ranking.
Jasmine Paolini participou apenas em cinco torneios WTA 500, mas, ao contrário de Iga Swiatek ou Aryna Sabalenka, não foi penalizada. O motivo? A italiana desistiu do torneio de Adelaide a menos de 48 horas do início, alegando precisar de descanso após a United Cup. As regras permitem a isenção de penalização apenas em casos médicos, mas a WTA aceitou a justificação de Paolini.
Essa decisão foi crucial: a italiana terminou a temporada com apenas seis pontos de vantagem sobre Andreeva. Se tivesse sido penalizada, seria nona na Race e fora das Finals de Riade.
Para agravar a polémica, Andreeva não pôde disputar o torneio de Tóquio por não ter obtido o visto de entrada no Japão — impedimento que acabou por lhe custar a presença no torneio das mestras.
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