Pliskova vai dar derradeira oportunidade em 2026: «Se não estiver bem não vale a pena seguir»

Karolina Pliskova no último ano e meio tem atravessado um autêntico calvário provocado pela sua lesão no tornozelo e nem um falso regresso nas Caldas da Rainha ajudou a melhorar.

A antiga número um mundial, agora fora do top 1000, vai tentar um derradeiro regresso à competição no início de 2026 com o estatuto de ranking protegido, ainda assim, em declarações ao WTA, a checa admite que não vai forçar nada e que se não der… retira-se.

EXPETATIVAS BAIXAS

As minhas metas, neste momento, são pequenas. Não quero exigir-me coisas demasiado exageradas. Por agora, será suficiente se conseguir jogar sem dores e terminar vários jogos. Quando estás no topo, é quase impossível que o teu objetivo seja ‘apenas’ ganhar uma ronda, mas neste momento sei que é muito complicado regressar depois de uma lesão destas.

DAR UMA NOVA OPORTUNIDADE

Pensava que seria incapaz de voltar aos Grand Slams. Estava muito mal, a questionar-me se valia a pena. Não me doía apenas a perna, também as costas e o braço. Doía tudo, não sabia se fazia sentido. Dei-me espaço e distância e comecei a trabalhar e a treinar de forma diferente. Por isso disse a mim própria que queria voltar a tentar no início deste ano.

REGRESSO EM FALSO NAS CALDAS DA RAINHA

Comecei muito cedo no outono passado. Nem a minha perna nem o meu corpo estavam prontos. As costas também se ressentiram rapidamente, mas agora venho de jogar todo o mês de dezembro sem incómodos. É claro que os jogos são algo muito diferente e não quero criar grandes expectativas, mas considero que estou preparada. Se não estiver bem fisicamente não tem sentido seguir. Só quero jogar se estiver livre de dor e souber que posso desfrutar.

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