Pliskova após derrota: «Não sou um robô. Não posso jogar sempre super bem»

Por Tiago Ferraz - Setembro 3, 2020
Karolina-Pliskova

A cabeça-de-série número um Karolina Pliskova foi eliminada na segunda ronda do US Open pela francesa Caroline Garcia e no final mostrou-se algo irritada com o sucedido.

Um jornalista questionou a tenista sobre a possibilidade de ter sido ‘traída’ pela superfície ou pelo ambiente (agora joga-se sem público ou ainda se o facto de ser cabeça-de-série número 1 influenciou alguma coisa na sua performance. Pliskova ouviu e não gostou:

“Acho que a minha derrota não se deve mesmo nada aquilo que disse. Não acredito que os encontros  que perdi tenham sido assim tão maus. Simplesmente acho que há muitas mulheres que estão a jogar ténis a um nível excelente e a Caroline é uma delas”, revela, citada pelo Punto de Break.

Pliskova refuta ainda a ideia de ter jogado mal:

“Não acho que tenha jogado assim tão mal. Talvez tenhas (o jornalista) visto um encontro diferente.Acho que ela jogou de uma forma incrível no primeiro set, muito agressiva a tentar fechar os pontos. Talvez não tenha mostrado a sua melhor versão, não servi assim tão bem, sobretudo no início. Não sou um robô. Não tenho que jogar sempre de forma incrível”, rematou.

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Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.