Pigossi sem medo de sonhar: «Depois dos Jogos Olímpicos acredito que tudo é possível»
Laura Pigossi vai para sempre ficar ligada a uma das histórias mais bonitas no ténis brasileiro, depois de conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos ao lado de Luísa Stefani. Mas a número dois brasileira, 212.ª do Mundo, também quer queimar etapas na sua carreira individual e a verdade é que já amealhou a sua primeira vitória de sempre num quadro principal WTA, ao apurar-se para a segunda ronda do WTA 250 de Bogotá. E daqui para a frente? Bom, o céu é o limite muito por culpa de Tóquio.
“Depois das Olimpíadas, isso abriu muito minha cabeça e passei a acreditar que tudo é possível. Fiz um bom ano em 2021 e bati o meu melhor ranking, mas então tive uma lesão nas costas, fiquei um pouco para baixo e agora sinto estar a voltar ao meu melhor”, destacou, após bater Harmony Tan, a primeira vítima do top 100 na sua carreira.
“Estou muito mais motivada para jogar os torneios da WTA. Estive este ano em Monterrey e Guadalajara jogando bem, tirando sets de tenistas bem rankeadas, mas vim para cá com outra mentalidade, sabendo que poderia causar danos. Ela era apenas mais uma, não importava o ranking. Agora quero seguir melhorando, crescendo meu jogo, ficar mais intensa, ser mais agressiva e melhorar meu jogo na rede. Isto motiva-me muito”, acrescentou.
Sobre os objetivos para este ano, Pigossi não tem dúvidas. “Certamente quero entrar no top 100, mas neste momento a minha meta é estar entre as 150 do mundo em singulares e melhorar o meu ranking de duplas, por volta de 120, para jogar todos os WTA”, atirou. Para já, segue-se um duelo com Ekaterine Gorgodze ou Yuliana Monroy.
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