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Pigossi, a medalhada olímpica: «O Brasil estava todo acordado e apoiou-nos como no futebol!»
Laura Pigossi e Luísa Stefani viveram um autêntico sonho nos Jogos Olímpicos. As brasileiras tiveram direito a uma entrada de última hora nos pares femininos e acabaram por ultrapassar um percurso sensacional, com encontros dramáticos pelo meio, rumo à medalha de bronze. Um conto de fadas que ainda deixa Pigossi nas nuvens, especialmente por recordar como o Brasil as apoiou.
“Recebi tantas mensagens… Fizemos uma entrevista com Fernando Meligeni e ele disse tantas coisas boas. Também falámos com Guga Kuerten, foram momentos muito especiais, também porque foi com encontros duríssimos, sermos as últimas a entrar, lutar para salvar match points. Parecia um sonho. Quando jogámos pelo bronze, todo o Brasil estava acordo e apoiou-nos como no futebol! Gostava que o ténis tivesse mais visibilidade e pudesse inspirar as pessoas, os jovens. Lembro-me de ser miúda e ver Kuerten a jogar e isso era tudo para mim”, confessou ao portal espanhol ‘Punto de Break’.
Mas como foi quando soube a notícia de que ia disputar os Jogos Olímpicos? Surreal. “Nem sequer sabia que estava inscrita. A delegação brasileira não nos disse nada porque faltavam três dias e estávamos mais de dez lugares fora. Eu estava no Cazaquistão, preparada para jogar as meias-finais de um W60 em pares, quando olhei para o telemóvel, vi duas chamadas perdidas e uma mensagem em letras maiúsculas: ‘ENTRASTE NOS JOGOS OLIMPÍCOS’. Era 16 de julho à tarde e a cerimónia de abertura era no dia 23. Desde esse momento, tanto eu como a Luísa começámos a mexer-nos para chegar o quanto antes ao Japão e para nos adaptarmos ao fuso horário”, lembrou.
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